QUEM SOMOS
Somos uma associação sem fins lucrativos criada em 1972,
com estatuto de utilidade pública e de ONG-Ambiente.
Trabalhamos na investigação e na divulgação da Arqueologia, do Património e da História.
Os cerca de 450 sócios do CAA são um grupo de cidadãos interessados em temáticas comuns.
São pessoas com diferentes tipos e níveis de formação, com atividades profissionais diversas e,
muitas vezes, distantes do âmbito de intervenção do CAA.
Há por isso espaços de partilha entre especialistas e amadores, em torno de objetivos comuns.
Criam-se ligações, proximidade e comunicação no seio da diversidade. É nisso que reside a sua força.
Enquanto associação, o CAA permite que o amador se dedique à causa que ama e realize ações concretas, credenciadas pelos especialistas, com a orientação e validação dos profissionais.
A Direção do CAA, no atual mandato (2023-2025) é composta por:
Mesa da Assembleia Geral:
Presidente: Rui Pedro dos Santos Tavares
1º Secretário: Maria Fernanda de Sousa Lourenço
2º Secretário: Carlos Alberto Pires Fernandes Marques da Silva
Grupo Coordenador:
Francisco Manuel Valadares e Silva
Rui Jorge Santos Pinto
Mariana Ferreira dos Santos
Suplente: José Carlos Henrique de Jesus António
Conselho Fiscal:
Elisabete da Glória Dias Silva Gonçalves
Luís Miguel Manso Reis Torgal
Vítor Manuel Gomes Costa Santos
Suplente: Rui Manuel Nogueira Fernandes
SOBRE NÓS
O Centro de Arqueologia de Almada foi criado em 1972 por um grupo de alunos do liceu de Almada. Assinaram a escritura pública realizada em 1977 quatro sócios fundadores: Luís Barros, Luís Gouveia, Amílcar Guerra, Victor Santos e Ana Maria Veloso. Os estatutos então aprovados apontaram como objetivos da associação o apoio ao estudo da arqueologia e da paleontologia.
Durante a década de 1970, o CAA dedicou-se especialmente à prospeção arqueológica e à realização de exposições de divulgação do património cultural no concelho de Almada. O 10º aniversário foi comemorado com uma exposição na Oficina da Cultura e o lançamento do nº 0 da Iª Série da revista Al-Madan (1982-1985).
A partir da década de 1980, destacou-se a intervenção a nível regional através do projeto Ocupação Romana da Margem esquerda do Estuário do Tejo, com a participação do CAA nas seguintes campanhas de escavação: Fábrica Romana de Salga em Cacilhas (1981-1987), Fornos Romanos de Cerâmica da Quinta do Rouxinol, Seixal (1986-1991) e Fábrica de Cerâmica e Necrópole em Porto dos Cacos, Alcochete. Em 1984 foi publicado o nº1 do Boletim de Ligação dos Sócios, Amigos e Colaboradores do CAA.
A década de 90 ficou marcada pela necessidade de encontrar financiamento através da prestação de serviços especializados na área do restauro de cerâmica arqueológica e azulejaria, bem como no registo e inventário sistemático de núcleos históricos e elementos arquitetónicos. Nesse sentido, destacam-se os trabalhos realizados nos concelhos do Seixal e Vila Franca de Xira. Importa ainda referir o papel pioneiro do CAA na produção de réplicas de peças arqueológicas com fins comerciais e museográficos. Em 1992 retomou-se a edição da revista Al-madan, com o nº 1 da IIª Serie, a par da edição da primeira monografia e documentário video, de história local, Ramalha, o Homem e a História.
A partir de 2000, para além da continuidade dos projetos já referidos, ganha projeção o trabalho realizado ao nível da divulgação do património e da história local através de edições monográficas e exposições temáticas, bem como através de projetos de educação patrimonial / ambiental envolvendo a comunidade escolar, as autarquias e a sociedade em geral. Destaca-se em 2002 a exposição Ginjalma, as memórias e o espaço, e o projeto pedagógico Almada Velha, uma visita guiada, cujo modelo viria a ser adaptado aos núcleos urbanos de Cacilhas, Cova da Piedade, Pragal, Alcochete e Coruche. Os trabalhos de inventário em núcleos históricos passam a ser elaborados com base em Sistemas de Informação Geográfica (SIG).
Desde Fevereiro de 2010, a mudança para novas instalações na Cova da Piedade veio possibilitar o desenvolvimento de novas valências e favorecer o acesso de mais pessoas, sócios e público em geral, às atividades e recursos da associação: Centro de Documentação especializado, coleções de materiais arqueológicos, ações de formação e uma grande variedade de atividades educativas. As novas instalações permitiram também acolher voluntários, que têm tido um papel fundamental na manutenção da estrutura de funcionamento. Paralelamente, promoveram-se em parceria com as juntas de freguesia do concelho de Almada programas de visitas guiadas pelas paisagens rurais e urbanas, abertas ao público, que movimentam todos os anos centenas de participantes.